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Curitiba tenta se reinventar em meio à pandemia

Comércio de Curitiba tenta se reinventar em meio à pandemia

A pandemia do novo coronavírus tem acarretado uma série de mudanças na rotina de todas as pessoas.

A pandemia do novo coronavírus tem acarretado uma série de mudanças na rotina de todas as pessoas. E na economia, que vem sendo fortemente impactada pela crise sanitária, são muitas as adaptações e novidades que estão sendo absorvidas tanto pelas empresas como pelos consumidores, passando desde o uso de máscara e a disponibilização de álcool em gel até a adoção de medidas como aferição de temperatura dos clientes e a adoção de câmaras de desinfecção.

Em Curitiba, um exemplo disso é o Distrito 1340. O espaço, que chegou a ficar fechado por 30 dias entre os meses de março e abril, reabriu em maio e, para voltar a funcionar oferecendo maior segurança aos seus clientes, investiu na instalação de câmeras térmicas e de uma cabine de desinfecção a base de ozônio.

Segundo Fernando Donnabella, proprietário do Distrito 1340, o investimento para a compra da câmara foi de R$ 26 mil, enquanto o aluguel da câmera térmica custa R$ 5 mil por mês. “Se alguém estiver com 37,8º ou mais, a câmera identifica e dispara o alarme. E a cabine de ozônio, comprei depois que vi uma matéria no Fantástico. A ideia é elevar o nível de segurança ao máximo possível”, explica o empresário.

Além das medidas adicionais, a casa também foi obrigada a reduzir a lotação máxima. Se antes mais de mil pessoas chegavam a estar no Distrito em um dia de bom movimento, hoje está liberado no máximo 110 pessoas ao mesmo tempo, o que tem obrigado a empresa a trabalhar com reservas.

Outra novidade, trazida ao Brasil recentemente pelo Grupo Novellini, é uma barreira de proteção em vidro chamada Be Safe Wall, que conta com três modelos diferentes adaptáveis a qualquer ambiente. Trata-se de uma solução funcional para locais onde as pessoas devem estar a menos de 1 m de distância uma da outra.

Segundo Maria Eugenia Grau-Bassas, diretora executiva da Novellini no Brasil, o sistema foi desenvolvido com um investimento que supera os R$ 350 mil.

Na Europa, onde começou a ser comercializado em abril, já alcançou mais de R$ 500 mil em faturamento e agora chega ao mercado brasileiro com perspectivas positivas.

“A linha pode ser utilizada em qualquer segmento que deseja se organizar de forma segura para retomar as suas atividades oferecendo uma enorme vantagem em termos de proteção aos trabalhadores que atuam em setores de contato com o público (farmácias, bancos, restaurantes, correios, hotéis, espaços de coworking, etc.)”, explica Maria Eugenia, comentando ainda que o interesse pelo produto vem crescendo significativamente desde o lançamento do produto no país.

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