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Câmeras com detecção de temperatura se tornam a nova febre do mercado

Vivemos novos tempos, devido ao surgimento da Covid-19. E um dos principais e mais comuns sintomas da infecção pelo vírus é a febre.

Vivemos novos tempos, devido ao surgimento da Covid-19. E um dos principais e mais comuns sintomas da infecção pelo vírus é a febre. Com isso, a partir de agora, as câmeras de detecção de temperatura se tornaram o novo investimento de empreendimentos e empresas.

Essas câmeras termográficas conseguem indicar a temperatura da superfície da pele e fazer um alerta no caso de altas temperaturas.

”As câmeras de monitoramento vêm se especializando a cada ano. Algumas câmeras termográficas são capazes de fazer o reconhecimento facial e indicar a temperatura da superfície da pele inclusive de pessoas usando máscara, explica Joelma Dvoranovski, CEO do Grupo Brako, de soluções tecnológicas customizada.

O aparelho pode ser fixo ou portátil. É possível detectar 30 pessoas por segundo, mesmo que todas estejam andando juntas. Não é preciso, por exemplo, que a pessoa fique parada em frente à câmera.

”Se houver detecção de alta temperatura, é tocado um alarme e é tirada uma foto dessa pessoa. Outro benefício é que não cria congestionamento para medição, como no caso dos termômetros que também são utilizados. Além disso, não há contato físico.”

A tecnologia já chegou ao Brasil e está presente atualmente, por exemplo, em shoppings e aeroportos. As câmeras termográficas custam 7 a 9 vezes mais que as câmeras comuns, mas o investimento tem sido necessário para que as empresas e empreendimentos acompanhem as mudanças que serão necessárias em um futuro bem próximo.

”Aqui no Brasil não é tão caro, e é possível ter certeza sobre quem está entrando no estabelecimento e barrar quem for preciso”, explica Joelma.

Foto: Divulgação

Em relação à locomoção urbana, o DIÁRIO DO RIO entrou em contato com os 6 principais meios de transportes da capital fluminense para saber a respeito da utilização ou não das câmeras de detecção de temperatura. O BRT Rio e o VLT Carioca disseram que, por enquanto, a instalação dos equipamentos não consta em seus respectivos planejamentos. Já a CCR Barcas, o MetrôRio, a Rio Ônibus e a SuperVia, até o fechamento desta matéria, não haviam se manifestado acerca do assunto.

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