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Aeroporto de Paris-Orly reabre com robôs, câmeras térmicas e néon

aeroporto de Paris Orly reabre após três meses

O aeroporto internacional de Orly se preparou para a reabertura, adotando novas medidas sanitárias e equipamentos de alta tecnologia. Câmeras térmicas medirão a temperatura dos viajantes enquanto eles circulam pelos terminais. Robôs falantes, pilotados à distância por funcionários, circularão entre as esteiras de bagagens para orientar os passageiros sobre conexões, procedimentos em caso de perda das malas e outras informações.

Os scanners de verificação de bagagens de mão foram equipados com um néon azul que mata o novo coronavírus na valise e nas roupas dos passageiros, num intervalo de quatro a cinco segundos. A luta contra a Covid-19 se estende às lojas duty free, que foram obrigadas a adaptar a oferta de produtos para reduzir as chances de contágio.

Nesta sexta-feira, apenas 70 voos para países do espaço Schengen – composto por 22 países da União Europeia, mais Suíça, Noruega, Islândia e Liechtenstein –, além de algumas destinações internacionais, estão programados para decolar ou aterrissar em Orly. O número irá aumentar gradualmente até alcançar 125 voos em meados de julho, graças à reabertura de certas fronteiras em 1º de julho.

Entre os destinos que retomam o serviço em Orly estão a ilha da Córsega, com várias conexões operadas pelas companhias Air France, Vueling e Air Córsega. Voos da companhia de baixo custo EasyJet partindo para Itália, Grécia, Alemanha e Portugal. A Vueling distribui sua frota para Espanha, Itália, Londres e Grécia. Também estão previstos voos para territórios ultramarinos franceses como Guadalupe, Martinica, ilha da Reunião e Taiti.

Critério epidemiológico irá selecionar turistas

Por enquanto, não há perspectivas de retomada de voos em Orly para Estados Unidos, Canadá, Brasil, Marrocos, Tunísia, Argélia e países da África Ocidental, Caribe e Ilhas Maurício.

Na quarta-feira (24), após longas discussões, os embaixadores dos países membros da União Europeia concordaram com a ideia de estabelecer um critério epidemiológico para aceitar o retorno dos turistas estrangeiros no bloco: o número de novas infecções nos últimos 14 dias no país de origem. Os americanos estão muito acima da taxa europeia: 107 pessoas infectadas para 100.000 habitantes nos Estados Unidos, contra 16 na Europa. Esses dados devem ser atualizados com frequência por cientistas europeus. Segundo fontes em Bruxelas, atualmente apenas 15 países satisfariam esse critério, para viagens depois de 1° de julho. Mas isso será apenas uma recomendação de Bruxelas, uma vez que cada Estado tem a palavra final em suas fronteiras.

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